CIDADES |
Comitiva do governo gaúcho vai aos Estados Unidos para conhecer tecnologias de irrigação |
Destino de viagem é o Estado de Nebraska, referência no assunto |
Nesta segunda-feira (20), uma comitiva liderada pelo vice-governador gaúcho Gabriel Souza realizou uma missão oficial de quatro dias ao Estado norte-americano de Nebraska. A viagem teve caráter técnico: conhecer experiências bem-sucedidas em irrigação e buscar cooperações institucionais que pudessem acelerar a transformação da agricultura do Rio Grande do Sul.
Dentre as principais atividades realizadas estiveram reuniões com representantes do Water for Food Global Institute, da Universidade do Nebraska e de órgãos regionais de agricultura e recursos hídricos. O roteiro incluiu, ainda, visitas a propriedades rurais e o conhecimento de programas de referência no segmento.
A equipe contou com a participação de representantes de Secretarias estratégicas e entidades, além de parlamentares e imprensa. Souza destacou: “O governo tem enfrentado esse tema com políticas públicas para aumentar a área irrigada no Rio Grande do Sul, que hoje é de apenas 4%”.
Ele acrescentou: “Programas como o ‘Irriga+RS’ são incentivos diretos aos produtores, com subsídios de projetos, a fim de que o agricultor também seja protagonista, junto com o poder público, nesse grande desafio que é a estiagem no nosso Estado. Porém, sabemos que precisamos mais e, por isso, essa missão ao Nebraska foi a busca por soluções de ponta para transformarmos o setor do agro, visando um futuro mais sustentável e mais resiliente”.
A missão foi idealizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), tendo em vista que o Rio Grande do Sul enfrenta sucessivos episódios de estiagem. O titular da pasta, Edivilson Brum, complementou:
“A irrigação tornou-se uma prioridade estratégica para o governo do Estado, visando a garantir segurança hídrica, estabilidade produtiva e resiliência frente às mudanças climáticas. A missão buscou ampliar o conhecimento sobre modelos de irrigação e também identificar soluções tecnológicas e de gestão que possam ser adaptadas à realidade climática e socioeconômica do Rio Grande do Sul”.
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