CIDADES
Colheita da Safra de Verão chega à reta final no Rio Grande do Sul com reduções de produtividade
   
Chuvas irregulares e restrições financeiras impactaram soja, milho e silagem

Por Emater-Ascar
19/05/2025 09h33

Na última semana, o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar trouxe atualizações importantes sobre o andamento da safra de verão 2024/2025 no Rio Grande do Sul. A colheita da soja já alcançou 98% da área cultivada, impulsionada pelo tempo seco na primeira metade do período. Contudo, a produtividade média estadual foi reavaliada para 1.957 kg/ha — uma redução de 38,43% em relação à estimativa inicial. As perdas foram causadas principalmente pela irregularidade das chuvas e pela debulha natural, além das limitações no uso de insumos devido a frustrações climáticas anteriores.

No milho grão, a colheita chega a 94%. O avanço tem sido mais lento, mas favorecido por dias ensolarados e temperaturas amenas, essenciais para o desenvolvimento das lavouras em fase final. A nova estimativa de produtividade é de 6.857 kg/ha, 3,6% abaixo do previsto no início do plantio. Já o milho silagem atinge 96% de área colhida, com produtividade média de 35.934 kg/ha — queda de 6,52% em relação à projeção inicial. A melhora nas condições hídricas das últimas semanas contribuiu para a recuperação da qualidade nutricional da forragem.

Por outro lado, o arroz apresenta um cenário mais positivo. A produtividade foi revisada para cima, chegando a 8.558 kg/ha, um aumento de 0,9%. A área plantada também cresceu, totalizando 970.194 hectares, com estimativa de produção em 8,30 milhões de toneladas — 15,3% a mais do que na safra passada.

A primeira safra de feijão foi finalizada com produtividade média de 1.870 kg/ha, superando em 4,7% a expectativa inicial. A estimativa global para a safra de grãos de verão no Estado foi revisada para 26,47 milhões de toneladas, representando uma queda de 24,6% em relação à previsão inicial.

O levantamento reforça a importância da gestão de riscos climáticos, da diversificação de cultivos e do investimento contínuo em tecnologias e práticas sustentáveis para garantir maior resiliência no campo.


   

  

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